Em tempos de quarentena, persiste a ideia de que as crianças precisam estar em atividades intensas interagindo com seus pais o tempo todo. Será que é possível?
Não seria um exercício exaustivo para os pais e para os filhos?
A casa agora é o ambiente onde se concentram o restaurante, a escola, faculdade o trabalho e o clube.
Brincar e fazer atividades é muito bom para pais e filhos, mas se isto ocorrer todos os dias e o tempo todo, pode criar áreas de excitabilidade excessiva e até de ansiedades.
Quando as crianças estão sozinhas e brincam, cantam e fazem dramatizações estão lidando com seus sentimentos e na maioria das vezes encontrando uma forma de lidar com eles.
Porém, pais que ¨colam¨ nos filhos podem estar refletindo neles sem que percebam, as suas inseguranças.
Se a sua pretensão é acalmar seus filhos, se acalme primeiro.
Quando as crianças tem dúvidas elas fazem perguntas e o melhor é respondê-las de forma simples e clara, sem minimizar ou maximizar informações.
E não há problema dizer que não sabe algumas informações sobre a doença.
Uma das perguntas que mais assustam os adultos e da mesma forma as crianças é: o vírus mata?
A forma que mais condiz com a realidade e dizer que sim, mas que a grande maioria das pessoas ficam bem e é por isso que toda a rotina foi mudada.
E este pode ser o início de uma boa conversa com as crianças, que mais calmas, podem precisar de menos excitabilidade física.
A orientação, com ajuda profissional, auxilia no entendimento do desenvolvimento
e amadurecimento dos filhos, e na compreensão de comportamentos
emocionais dos pais, que podem interferir no processo de evolução de ambos.
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